quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O cristianismo e a Igreja Católica G9

Após a crucificação de Jesus Cristo, o cristianismo ganhou cada vez maiores dimensões, tornando-se uma religião muito forte dentro dos domínios romanos, mesmo com o combate que lhe foi imposto por vários imperadores romanos.
No seu início, o cristianismo tinha como base de análise somente a fé, ou seja, apenas a crença bastava para explicar quaisquer questões. A oposição entre “fé” e “razão” tornou-se evidente já com os primeiros pregadores que procuraram divulgar as palavras de Cristo. Como exemplo, podemos citar o apóstolo Paulo. Entretanto, em fins do século II surgiram os padres apologistas, assim chamados justamente por enviarem vários defensores do cristianismo aos imperadores romanos, com a intenção de convencê-los da legitimidade dessa religião. Para isso, os padres apologistas procuravam fazer “aproximações” entre o cristianismo e a filosofia.
À medida que o cristianismo crescia, os cristãos conseguiram organizar uma instituição chamada por eles de Igreja (do grego ekklesía, ou seja, “assembleia”), dirigida por padres e bispos. A perseguição romana só acabou no ano 313, quando o então imperador romano Constantino, através do Edito de Milão, concedeu liberdade de culto aos cristãos do Império Romano”. Contudo, a “opinião correta” não podia se impor apenas pelo uso da força, ou tão somente pela revelação (crença, fé). Era preciso que a ortodoxia também fosse resultado do uso da razão. Foi neste contexto que surgiu a filosofia patrística (“filosofia dos santos padres”), que tinha como uma de suas principais missões a conciliação da fé com a razão.

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